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quarta-feira, 23 de novembro de 2011

EM SEU CAMINHO, MAIS UM SUCESSO!

Felizmente, seu livro anterior, INTERLOCUÇÕES — Reflexões Sobre a Vida, obteve excelente aceitação entre amigos e leitores de diversos Estados do Brasil. Devido a isso, e também dentre tantos pedidos e comentários, o escritor — já de sucesso — AMARO FRANÇA sentiu uma descomunal motivação para escrever seu novo livro, de contos, o COMPOSIÇÕES DO CAMINHO, que você não pode deixar de ter!
Vamos, agora, a mais uma ESPECIAL e EXCLUSIVA ENTREVISTA com o autor!

IZAN SANT — O que, de fato, impulsionou-o a escrever Composições do Caminho?
AMARO FRANÇA —
Confesso que, inicialmente, não era um projeto pessoal, pois estava trabalhando em outra obra. Mas as manifestações e os incentivos acabaram mexendo comigo e, daí, pensei: “Por que não escrever um livro de histórias?!”. Há, também, um forte aspecto de minha experiência pessoal/profissional... Recordo-me de que, em sala de aula, ou em momentos de palestras, quando eu estava descrevendo sobre algum tema e desejava ilustrar a abordagem, ao anunciar: “Vou contar uma história...”, as pessoas presentes, repentinamente, passavam a ter uma expressão facial diferente, com certa avidez para ouvir a narrativa... Dessa forma, fui percebendo e descobrindo que as histórias têm o poder de encantar, de revelar o que as palavras comuns não conseguem expressar, interligando-nos através dos sentimentos mais profundos da nossa existência. O grande motivo e, ao mesmo tempo, a honra, não foi poder escrever as histórias da minha autoria, de ficção, mas, sim, escrever histórias reais sobre a vida de algumas pessoas que trazem em si uma base de valores fundamentais para o nosso cotidiano. A estas pessoas amigas que me deram essa oportunidade, de poder dividir com os leitores um pouco das suas vidas, o meu profundo agradecimento! Enfatizo que, no último capítulo do livro, o leitor tem um convite para que ele também se torne autor. E, assim, possa partilhar conosco as suas histórias, as suas narrativas... Afinal, as Composições do Caminho de cada um se recriam, como diz Lenine em uma das suas belas canções: “A vida não para”...

IS — O elemento vida, pelo que eu vi no livro, chega a fasciná-lo profundamente. Não é mesmo?
AF —
Considero a vida como a maior dádiva de Deus. Poder celebrar este dom e viver intensamente, acredito ser o que nos conecta com a própria transcendência e que nos dá sentido de estarmos aqui. Sou profundamente apaixonado pela vida e tenho a consciência, ou diria, até, a missão de promovê-la em todos os sentidos. Recordo aqui as palavras do Mestre Jesus: “Eu vim para que todos tenham vida, e vida em plenitude”. E nesse sentido, tento, através dos meus livros, fomentar, provocar, promover “insights”, ou diria: fagulhas da valorização da vida. Pois, infelizmente, muitas pessoas passam pela vida sem vivê-la em sua intensidade.

IS — Qual/ou Quais conto(s) mais deu/deram trabalho para escrever? Por quê?
AF —
Cada conto tem a sua peculiaridade, o seu contexto, os seus personagens, que vão tomando forma e diria, até, vida própria... (Risos.) Você sabe bem de perto o que é isso, pois nos tem presenteado com suas narrativas e, assim, os seus livros também nos instigam no bom sentido... Pois bem, neste recente trabalho, enfatizo dois blocos de contos que exigiram maior atenção... O primeiro foram as narrativas — os fatos reais: “Climério Fênix — Renascido das Cinzas” e “ Esperança é o meu nome!”, pela fidedignidade aos fatos, o respeito profundo à vida e a história dessas pessoas, que são grandes amigos, verdadeiras bênçãos em minha vida. Em outro bloco, o de ficção, destaco: “Retalhos da Vida” e “José, um Homem Justo”, por seu contexto, detalhes, suas características regionais e também pela interatividade que acontece entre os personagens protagonistas — Dona Mariquinha, em “Retalhos da Vida”, e Sr. José Justo, em “José, um Homem Justo” — com a minha pessoa, enquanto interlocutor. Esses dois contos estão consolidados numa base de valores humanos, como a dignidade do trabalho, a justiça, a perseverança, o amor ao próximo e a espiritualidade... Poder concatenar esses elementos e sua força valorativa, no intuito de chegar ao coração do leitor, exige perspicácia e ousadia na escrita. No entanto, é algo que vai além do racional. Sem dúvida, é uma produção permeada por sentimentos... Oxalá eu tenha conseguido!...

IS — A menina e a Estrela está no livro, e é cativante. Com certeza, educadores daqui de Pernambuco — e até de outros Estados — já devem estar utilizando-o em sala de aula, e outros deverão. O que acha disto?
AF —
Agradeço a sua referência e elogio! De fato, “A Menina e a Estrela”, que pretendo, um dia, publicá-lo exclusivamente como paradidático, tem uma força imensurável. Foi a partir deste conto que surgiu “Composições do Caminho”. Acredito que o motivo se dá pelo pressuposto narrativo, da postura da protagonista quanto à vivência e a coerência ao princípio da ética. Como em nossa sociedade atual estamos bastante sedentos de testemunho nesse aspecto, a Menina revela um pouco dos nossos próprios sentimentos e nos motiva a viver segundo valores humanos fundamentais. Temos recebido “feedback” de professores que trabalharam algumas crônicas — Interlocuções — e contos, mas, em especial, este, que é um retorno extremamente positivo, como o recontar, os desenhos produzidos e até uma minipeça teatral, tendo o conto “A Menina e a Estrela” como o texto inspirador. Na verdade, um livro, um conto é como uma música: encanta e vai além das fronteiras... Gosto muito da imagem que pode ser observada, quando a gente lança uma pedra num lago. A pedra, ao tocar na água e afundar, produz movimentos de ondas que vão tomando proporções até se diluírem... Assim são as ondas positivas de um trabalho que é feito com amor.

IS — Bate-bola! Composições do Caminho com uma só palavra!
AF —
Valores.

IS — E solidariedade, que vemos constantemente em sua obra?
AF —
Serviço.

IS — A melhor e a pior invenção da humanidade!
AF —
O avião e as armas de destruição em massa.

IS — Qual o verdadeiro tesouro do homem?
AF —
Amor.

IS — O leitor é alguém que é...?
AF —
Companheiro.

IS — Um sonho de consumo!
AF —
Viagem a Paris.

IS — Perfume?
AF —
Millionaire.

IS — Lazer!
AF —
Viajar.

IS — Signo!
AF —
Touro.

IS — Cor?
AF —
Azul.

IS — Ajudar nosso próximo, através do verbo, da palavra, significa...?
AF —
Completude.

IS — Planos futuros para uma nova obra?
AF —
Estamos num processo de co-autoria, em parceria com um amigo que é psicólogo: Eudes Alencar, de Natal, RN. Esse nosso trabalho, em fase de produção, está voltado à formação dos educadores, principalmente pais, professores e psicólogos.

IS — Hoje, Amaro França por Amaro França.
AF —
Considero-me uma pessoa que vive intensamente. Sou muito abençoado, graças a Deus! Realizado, feliz, por me sentir amado, ter ao meu lado pessoas tão significativas, como minha família e amigos, fazer o que gosto no sentido profissional e, assim, poder ajudar a outras pessoas... Ao mesmo tempo, sou uma pessoa que busca cotidianamente construir o sentido existencial, realizar os próprios sonhos, movido por uma utopia de fazer deste mundo em que vivemos um habitat melhor para todos.

Composições do Caminho está à venda nas livrarias Cultura, Vozes, Imperatriz, Poty Livros e pelo blog: www.amarofranca.blogspot.com.br


E-mail, caso você queira enviar ao escritor a sua história:
amaro-franca@uol.com.br


NOSSA PRIMEIRA MATÉRIA COM AMARO FRANÇA:
http://orebate-izansant.blogspot.com/2010/11/um-mestre-das-reflexoes.html


Fotos: ARQUIVO PESSOAL AF.


(Clique nas imagens para ampliá-las.)


O site de meu romance vampírico Suzan amor é:

http://suzanamor.blogspot.com/